Título: Incarceron
Autor: Catherine Fisher
Género: Fantasia; Juvenil
Língua em que foi lido: Português
Ano de lançamento: 2007
Editora, edição, ISBN, capa: Porto Editora, 1ª,
978-972-0-04372-6, mole
Páginas: 336
Resumo do livro (sem spoilers): Uma prisão com vida
própria e sempre vigilante dos seus reclusos; uma prisão tão
grande que nela existem bosques e mares. É nesta prisão que decorre
a história de Finn, que garante não ter nascido na prisão mas não
tem memórias do seu passado, e o seu irmão de juramento, Keiro,
quando decidem tentar escapar da mesma. Mas dizem ser um feito
praticamente impossível pois apenas um homem no passado conseguiu
fugir desta imensa prisão.
Fora da prisão é contada a história de Cláudia que
vive num mundo futuristico semelhante ao século XVII, onde todo o
avanço tecnológico é proibido. Cláudia irá ter que casar para
garantir os interesses de seu pai, mas ao descobrir como entrar no
escritório do seu pai, o seu mundo sofre uma reviravolta.
Avaliação: 3.5 de 5
Opinião (sem spoilers): Um excelente livro de
fantasia, com excelente desenvolvimento de personagens e com uma
história interessante, embora um tanto previsível.
As primeiras páginas do livro são um pouco confusas,
demorei algum tempo até começar a compreender onde estava e o que
se estava a passar. Apesar da escrita simples deste livro,
conseguimos ter uma excelente noção do espaço que rodeia a acção
pois as suas descrições conseguem ir até aos mais pequenos
pormenores e conseguimos entender como é o espaço que nos rodeia.
Achei as primeiras páginas um tanto aborrecidas, sendo que a partir
de por volta das 77 páginas que a história começou a ficar mais
interessante, com um desenvolvimento mais rápido.
É uma história cativante que nos consegue agarrar e
querer saber o que irá acontecer a seguir. No entanto, é um pouco
previsível no que toca ao envolvimento que irá existir entre
Cláudia e Finn e, desde o momento em que o nome de Giles é
anunciado, conseguimos perceber quem ele é de facto.
Todas as personagens têm um excelente desenvolvimento,
todas elas vão crescendo e demonstrando a sua verdadeira essência
com o passar da história.
O que peca, a meu ver, na história, é que por vezes é
um pouco confusa no que toca às falas das personagens (quem está a
dizer o quê quando envolve mais de duas personagens), a falta de
descrição para alguns acontecimentos, como por exemplo, o que é o
Protocolo (que só é revelado perto do final do livro, fazendo com
que nas vezes anteriores em que é mencionado não dê para
compreender ao certo o que é).
No final do livro ficamos com vontade de saber o que
irá acontecer a seguir e queremos ler o segundo livro, A Lenda de
Sapphique.
No geral, é um excelente livro, que embora seja
bastante previsível, vale a pena a sua leitura.
O segundo livro da saga chama-se A Lenda de Sapphique.
Ainda não o li, embora já o tenha. Assim que o faça, farei uma
revisão do mesmo e a comparação com este primeiro livro.
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